No dia 21 de abril, o Brasil celebra o feriado de Tiradentes, uma data marcada por memória, coragem e luta pela liberdade. Mas você já parou para pensar como foi a morte de Tiradentes? Essa é uma das passagens mais impactantes da nossa história — e vale a pena conhecer os detalhes por trás desse momento que moldou a identidade do país.
Quem foi Tiradentes?
Joaquim José da Silva Xavier, mais conhecido como Tiradentes, foi um dos líderes da Inconfidência Mineira, movimento que, em 1789, tentou conquistar a independência de Minas Gerais do domínio da Coroa Portuguesa. Dentista, militar e ativista político, Tiradentes ficou conhecido por seu espírito revolucionário e pela defesa da liberdade em uma época de altos impostos e repressão.
Como foi sua morte?
Tiradentes foi o único dos inconfidentes condenado à morte. Em 21 de abril de 1792, ele foi enforcado no Rio de Janeiro, no atual Largo da Lampadosa. Após a execução, seu corpo foi esquartejado e partes dele foram espalhadas por vilas mineiras — como forma de intimidar qualquer tentativa futura de revolta.
O local de sua morte foi escolhido a dedo: era um ponto de grande circulação, justamente para que sua morte tivesse o maior impacto possível sobre a população.
O mártir da liberdade
Apesar da brutalidade da pena, a figura de Tiradentes se transformou em símbolo de resistência. Mais de 100 anos depois de sua morte, ele foi oficialmente reconhecido como herói nacional da República. Hoje, sua imagem é associada à luta por justiça, democracia e igualdade.
Curiosidade: por que “Tiradentes”?
O apelido vem de sua profissão paralela: ele era dentista prático, ou como se dizia na época, “tiradentes”. O curioso é que, embora essa fosse apenas uma das suas atividades, o apelido acabou sendo o nome eternizado na história.
Por que esse tema importa?
Na Luto Curitiba, acreditamos que lembrar o passado é também uma forma de honrar a vida. Tiradentes nos deixou um legado de coragem e resistência — e refletir sobre essas histórias nos ajuda a entender a importância da memória, da dignidade e da liberdade, inclusive nos momentos de despedida.
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