Quando se trata de cuidado com a saúde, há quem acredite que alimentação equilibrada e uma rotina de exercícios são esforços suficientes para evitar problemas no futuro. Essas preocupações são, de fato, importantes e necessárias para a manutenção da qualidade de vida, mas não solucionam todas as demandas que o corpo humano necessita para se manter em pleno funcionamento.
A
vacinação é uma medida indispensável para a prevenção de doenças, mas nem sempre recebe a importância devida. Muitos indivíduos acreditam que a proteção só é eficiente se for realizada durante a infância e este é um grande erro, pois o
Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde
contempla todas as fases da vida, do recém-nascido ao idoso. Em toda a rede de saúde básica, são distribuídas doses de vacinas que previnem pelo menos 20 patologias, como meningite, rubéola e sarampo.
Por que a vacinação é tão importante?
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a vacinação pode prevenir de 2 a 3 milhões de mortes por ano. Ainda que seus benefícios sejam claros, a busca pelas doses tem apresentado
queda no Brasil e também no mundo. A principal razão para esse fato é a
desinformação. Há quem acredite que a imunização, ao invés de evitar o contágio, faz com que o indivíduo se torne mais suscetível às doenças. O erro é claro e tem provocado aumento em patologias anteriormente erradicadas, como o sarampo.
Só em 2019, o país concentrou 85% dos casos da doença nas Américas, conforme a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). Vale constar que a condição é evitada pela aplicação das duas doses da tríplice viral, que também protege contra caxumba e rubéola.
Em seu próximo
check-up de saúde, aproveite para visitar uma unidade básica de saúde com sua
carteira de vacinação em mãos. O profissional responsável orientará sobre as doses em falta e realizar a aplicação na hora.
Lembre-se: essa atitude protege você e também a sua família.
Leia também:
Coronavírus: o que você precisa saber sobre a doença?