Data marcou a história com a libertação de Auschwitz e, hoje, celebra a memória de milhões de judeus e outras vítimas do nazismo.
O Dia Internacional de Comemoração em Memória das Vítimas do Holocausto é celebrado em diversos países, além de contar com celebrações em outras datas, de acordo com o país, o que reforça a importância da pauta para a sociedade.
Lembrar e celebrar a memória das mais de 6 milhões de vítimas do Holocausto é manter vivo o sentimento de que, acima de quaisquer ideais, todo ser humano merece ser respeitado e ser livre para exercer suas crenças, cultura e religião.
Ódio e perseguição. Apesar do forte significado destas duas palavras, são elas que melhor definem os atos de perseguição e extermínio que vitimaram, aproximadamente, 6 milhões de judeus, durante a Segunda Guerra Mundial.
Apesar da comum associação do antissemitismo com o Holocausto, o preconceito alemão com pessoas de origem semita, em específico os judeus, começou muito antes da eclosão da guerra, em 1939.
A ideia de que os judeus foram os culpados por todo o mal sofrido pela Alemanha, e que as pessoas de origem semita não poderiam ser consideradas alemãs, era alimentada por movimentos nacionalistas já em meados do século XIX. Mas, foi em 1920, com o surgimento do partido nazista, que esse ideal foi reforçado e ganhou ainda mais adeptos.
A partir de 1933, com a tomada do poder, o partido nazista deu início a um processo deliberado de exclusão dos judeus do território alemão.
O discurso, implementado por meio da doutrina nazista, dizia que a raça alemã era superior, e para reaver tal supremacia, deveria continuar pura, logo, sem a interferência racial dos judeus.
O governo os expulsou, progressivamente, da sociedade alemã. No início, leis foram sancionadas para retirar os direitos profissionais e civis da população judia, mas não demorou para que a violência tomasse as proporções narradas até hoje pelos livros de história.
Em 1938, os judeus começaram a serem levados para os campos de concentração e o genocídio daquele povo aconteceu deliberadamente pelos anos seguintes até o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945.
Apesar de a Guerra ter chego ao fim há mais de 70 anos, as feridas abertas por esse triste período histórico ainda são sentidas por aqueles que conseguiram sobreviver ao regime instaurado por Hitler e todos os que acreditavam em uma supremacia alemã.