Atualizado em 02 de julho de 2021, às 09:00.
Em Dezembro de 2019, uma nova doença ganhou notoriedade na mídia: o Coronavírus. Os primeiros casos do quadro infeccioso foram detectados na China e, desde então, a enfermidade se espalhou por todo o mundo, elevando a situação à categoria de pandemia.
No Brasil, a primeira confirmação ocorreu em 26 de fevereiro de 2020, após o retorno de um cidadão em viagem à região italiana da Lombardia. O fato provocou mobilização por parte das agências de saúde e exigiu que a população se adaptasse a uma nova rotina. Hoje, o número de infectados no país ultrapassa 18 milhões de infectados e supera a marca de 520 mil mortos, fazendo com que a nação esteja entre as principais no número de vítimas em todo o mundo.
Frente ao quadro de pandemia, é necessário reforçar o cuidado com a saúde a fim de evitar o contágio. Por isso, preparamos um artigo para esclarecer os principais pontos sobre a doença e listamos algumas medidas para prevenção.
O que é o coronavírus?
Coronavírus é uma família de vírus responsável por causar infecções respiratórias. O contágio pode ocorrer pelo ar, secreções ou pelo contato próximo com indivíduos, objetos ou superfícies contaminadas.
A COVID-19 é conhecida como a primeira variante da doença, mas desde o início da pandemia outras mutações já foram identificadas no Reino Unido, África, Brasil e Índia.
Quais são os sintomas do coronavírus?
Os sintomas da doença são muito semelhantes aos de um resfriado comum e incluem coriza, tosse, dor de garganta, dor de cabeça e febre. Em pacientes que apresentam sistema imunológico enfraquecido, como idosos, recém-nascidos e pacientes crônicos, há chances de que o quadro evolua para pneumonia ou bronquite.
Com a evolução da enfermidade, também é possível observar outros sinais, como fadiga excessiva, dores musculares, perda do olfato e paladar, cefaleia, dificuldade para respirar e calafrios. Ao mesmo tempo, os estudos também apontam que há pacientes assintomáticos, ou seja, pessoas que não experienciam os sintomas, mas que possuem a doença e têm potencial de contágio.
Importante: o vírus pode ficar incubado por duas semanas, período em que se manifesta a infecção. Por isso, caso identifique qualquer sinal preocupante, comunique imediatamente à unidade de saúde mais próxima de sua residência. Em Curitiba, é possível entrar em contato direto com o número 3350-9000 ou pelo WhatsApp (41)9876-2903 disponibilizado pela Prefeitura.
Cuidado com a desinformação
Desde os primeiros diagnósticos de coronavírus, muitas informações incorretas têm sido compartilhadas, dificultando o trabalho de prevenção e diagnóstico. Por isso, separamos os tópicos mais discutidos e indicamos os mitos e verdades sobre esse assunto.
Produtos chineses podem transportar o vírus para outras regiões?
Falso. Estima-se que o tempo de sobrevivência do vírus fora do corpo humano seja de 24 a 48 horas. No entanto, por fins de prevenção, é recomendado que compras e quaisquer objetos sejam higienizados com água e sabão ou álcool em gel 70%.
O vírus do HIV e do coronavírus é o mesmo?
Falso. Não há qualquer registro científico que aponte semelhanças entre os dois vírus. Dessa forma, a medicação de um, não tem qualquer impacto no tratamento de outro.
Animais domésticos podem transmitir a doença?
Falso. Há estudos que afirmam a possibilidade de infecção por parte de animais domésticos. No entanto, os resultados são pouco conclusivos em relação ao contágio entre o vetor animal e tutor humano. De qualquer forma, se recomenda a higienização correta das mãos após a interação.
Há alguma medida de prevenção?
Verdade. A primeira medida é evitar o contato com qualquer indivíduo que apresente os sintomas da doença ou que possua infecções respiratórias graves. Reforçar a higiene também é essencial:
– O COVID-19 é composto por lipídios, ou seja, gorduras. A forma mais fácil de destruir sua estrutura é por meio da higienização com água e sabão. Por isso é tão importante manter as mãos limpas. Quando não for possível ter acesso a esses recursos, realize a limpeza com álcool em gel 70%;
– Não compartilhe itens de uso pessoal, como copos, talheres ou garrafas;
– Cubra nariz e boca sempre que tossir ou espirrar;
– Evite tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
– Prefira sempre lenços descartáveis às versões de tecido;
– Mantenha ambientes compartilhados sempre limpos e ventilados;
– Na hora de cumprimentar alguém, evite o contato físico (beijos e abraços);
– Ao frequentar espaços públicos, como ônibus, supermercados e bancos, utilize máscara e evite a aproximação com outros indivíduos;
– Ao adotar máscaras, sejam descartáveis ou de tecido, lembre-se de trocá-las a cada 2h ou quando estiverem úmidas para manter sua capacidade preventiva.
Evitar aglomerações (festas, confraternizações, ambientes fechados) também é uma recomendação das agências de saúde.
Já existe cura para o coronavírus?
Verdadeiro. A vacinação contra a Covid-19 é a única forma eficaz de criar uma resposta imunológica contra a doença e reduzir drasticamente os casos mais graves, evitando a alta da taxa de mortalidade e as sequelas em pacientes. No Brasil, a imunização teve início em janeiro de 2021 e segue avançando aos poucos em todo o país. Hoje, mais de 74 milhões de pessoas receberam ao menos a primeira dose do imunizante (cerca de 32% da população) sendo que, o total de doses totais aplicadas ultrapassa 100 milhões.
O Governo do Estado do Paraná divulgou calendário de vacinação contra a Covid-19 para população geral acima de 18 anos:
4 de junho a 18 de julho – 59 a 40 anos;
19 de julho a 22 de agosto – 39 a 30 anos;
23 de agosto a 19 de setembro – 29 a 20 anos;
20 a 30 de setembro – 19 e 18 anos.
Importante ressaltar que não há qualquer medicamento, substância, vitaminas, chás ou alimento específico que garanta o tratamento, apenas a vacina. Mesmo a hidroxicloroquina e cloroquina, remédios que passaram a ser receitados como tratamento para a COVID-19, ainda não possuem unanimidade na comunidade científica e a eficácia têm sido testada em estudos experimentais.
Enquanto a maior parte da população (cerca de 70%) não estiver vacinada, a principal recomendação é a manutenção dos hábitos de higiene, uso de máscara e distanciamento social.
Cuidado com a automedicação!
Muitas pessoas têm o costume de tomar remédios sem a prescrição médica assim que identificam qualquer incômodo no corpo e essa atitude traz consigo grandes riscos à saúde. A Organização Mundial de Saúde recomendou que pacientes que tenham os sintomas da doenças evitem a automedicação. Além de dificultar o tratamento, o hábito pode ocasionar intoxicação e, em casos mais severos, provocar óbito. A profilaxia, medicação com propósito preventivo, também é desencorajada.
O coronavírus pode matar?
Sim. Em função das complicações decorrentes da doença, alguns pacientes desenvolvem quadros de insuficiência respiratória que podem resultar em óbito. Logo, adotar medidas voltadas à prevenção é indispensável.
Atenção: há grupos de risco com maior probabilidade de contrair a doença. Em geral, pacientes com idade avançada, crianças menores de 2 anos, gestantes e pessoas com doenças crônicas que comprometem a imunidade – como diabetes e pressão alta – demandam atenção redobrada. Porém, é importante ressaltar que todos estão sujeitos ao contágio da doença e têm importante papel na prevenção.
Para conferir os últimos quadros da doença – infectados, recuperados e óbitos -, consulte os Boletins Epidemiológicos disponibilizados pelo Ministério da Saúde.
Contar com prevenção é essencial nesse momento. Conheça os planos funerais da Luto Curitiba e solicite seu orçamento.
Qual é o papel do isolamento na contenção da pandemia?
Medidas para conter a pandemia têm sido tomadas em todo o planeta: cancelamento de aulas pelas instituições de ensino, fechamento de negócios de caráter não essencial e a adoção do trabalho remoto. O isolamento é uma importante medida para diminuir a curva de propagação do vírus e, por consequência, o número de diagnósticos e mortes.
A Luto Curitiba dá prioridade aos atendimentos remotos. Contratação de planos funerais e questões relacionadas à cobrança ou ao setor administrativo podem ser resolvidas pelo WhatsApp (41) 3514-3514 ou pelo telefone 0800 41 8021.
Caso o associado deseje comparecer a alguma das unidades para a atendimento presencial, solicitamos que cumpram algumas recomendações:
– Utilize máscara em respeito à Lei estadual lei 20.189;
– Respeite o distanciamento proposto pelo local e permaneça atrás dos painéis dos caixas e unidades de atendimento;
– Não visite o escritório com acompanhantes, a menos que seja extremamente necessário.
O atendimento a óbitos permanece em funcionamento regular na R. Celestino Júnior, 11 e pode ser acionado a qualquer 24 horas por dia, 7 dias da semana, pelo telefone 0800 41 8021.
Cuidado com fake news!
Para conferir todas as atualizações sobre notícias falsas a respeito desse tema, consulte a página do Ministério da Saúde ou entre em contato com a Ouvidoria do SUS 0800 644 4414. Lembre-se: a internet é território para desinformação. Por isso, consulte apenas fontes oficiais e confiáveis.
Todos as situações de pacientes com a suspeita da doença estão sendo monitorados pelas autoridades responsáveis. A melhor medida é evitar ambientes de aglomeração, incorporar hábitos de higiene em seu cotidiano e seguir as orientações das agências de saúde oficiais. Caso note qualquer sintoma relacionado à doença, compareça ao médico mais próximo ou recorra ao TeleSUS.